Saturday, April 29, 2006

Heathrow, 21:32, Sexta feira 28/4

E um misto de sentimentos que me abordam neste momento. Sentado no avião para o Bahrain penso no que ficou temporariamente para trás. Apesar de conseguir distinguir a tristeza de abandonar os meus e aquilo quem me e familiar, a ideia de que cada passo agora e dado no desconhecido deixa-me ansioso, apreensivo e, não menos importante, feliz. Feliz por estar a cumprir mais um desejo, mais um sonho e apreensivo para perceber a minha resposta a privação das coisas que da-mos como certas. E mais um teste. Diferente e iniciado pela mais dura das realidades, a separação. Sem querer cair em lamechices, não e possível verbalizar a dor da ausência, a angustia das destoes de quem gosta e teme pelo bem estar.
O dia passou a correr, entre o corropio normal de um aeroporto, uma hora de sono num banco em Stansted, uma infindavel fila de transito a caminho de Hethrow, um bocado de pizza fria (incluindo o belo farnel tipicamente portugues em que so faltou o leitao) e a surpresa natural de quem viaja pela primeira vez, a torre de Babel que caracteriza um aeroporto internacional.
Faltam dez minutos para partir numa paragem (e agora o avião ficou sem luz) em que so desejo chegar a tempo ao próximo voo.
São muitos as linguas indistinguíveis que se fazem ouvir no avião. Entre as quais a de um grupo de crianças da escola britânica do Kuweit. Uns porreiros. Ate deu pra jogar uma futebolada com eles na sala de embarque.
Já só me lembro do memorável Forca Delta com o Chuck Noris. Pelo sim pelo não, vou ver as caras a minha volta. Vi num documentário semanal uns tipos que foram parar a uma ilha deserta e depois havia povo que não estava no avião…
Enquanto escrevo neste saco de papel destinado ao vomito de um qualquer passageiro, o sinal para apertar o cinto acende-se. Vou neste…

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

senti k tás a gostar =)

continua postando*

dri

Saturday, 29 April, 2006  

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